Os reboots e remakes estão em alta nesses últimos anos. E Dolittle é um desses filmes que também embarcaram na onda e que trouxeram muito mais do universo fantasioso e original do que seu antecessor. Apesar disso, o filme tem seus excessos e suas excentricidades, mas não deixa de ser leve e divertido, um ótimo filme para assistir com em família.
A nova versão é inspirada nos livros de Hugh Lofting e foi dirigida e escrita por Stephen Gaghan, além de contar com Robert Downey Jr. não só para o papel principal, como também para a produção executiva.
Após perder a sua amada, o Dr. John Dolittle acaba se isolando do mundo e passa a viver somente com seus animais em sua mansão. Até o dia em que ele recebe a visita de Lady Rose (Carmel Laniado), uma emissária da Rainha Victoria (Jessie Buckley, de “Judy: Muito Além do Arco-Íris“), que pede para que ele vá ao Palácio de Buckingham e descubra como curá-la de uma misteriosa doença.
Apesar de todos seus problemas, Dolittle acaba aceitando o convite e descobre que a única maneira de salvar a rainha é encontrar o fruto da árvore de Éden, a árvore que sua amada Lily (Kasia Smutniak) estava à procura quando acabou falecendo.
John, ao lado de seus animais – o gorila covarde Chee-Chee (Rami Malek), o papagaio Polly (Emma Thompson), o avestruz Plimpton (Kumail Nanjiani), a pata Dab-Dab (Octavia Spencer), o urso polar Yoshi (John Cena) e outros mais – e de seu mais novo (auto-intitulado) aprendiz, Tommy Stubbins (Harry Collett), embarca na aventura para a ilha mística à procura da cura, re-conquistando assim a sua esperteza e coragem e até mesmo encontrando velhos adversários.
Downey, pra mim, foi o ponto mais fraco do filme. A sua atuação é uma mistura de Sherlock com Jack Sparrow que, infelizmente, não me cativou. Apesar disso, não atrapalhou minha experiência para achar o filme ruim ou qualquer coisa do tipo.
As vozes dos animais ficaram ótimas, Emma Thompson como sempre arrasando em tudo o que faz. Apesar disso, não acredito que teve algum destaque excepcional, acho que todos foram super bem.
O ponto alto do filme é o fato de que a comunicação de Dolittle com os animais não é um dom ou qualquer coisa do tipo, o filme mostra que se você respeita e procura aprender mais sobre os animais e sobre a natureza, você vai entendê-los e assim passará a se comunicar com eles. É uma mensagem legal que, com certeza, ficará na cabeça das crianças, de que se elas se importarem e cuidarem dos animais, elas conseguiram se comunicar com eles.
Dolittle não é uma obra de arte, nem merece um Oscar por suas atuações, mas é um filme que entretém e te faz sorrir. E apenas por isso, eu acho a pena perder algumas horas assistindo. É um filme sobre enfrentar seus medos e seus problemas, sobre a amizade, sobre respeito com os animais e com a vida no geral, por mais clichê que seja. Tem o típico herói, o típico vilão e o típico final que a gente já sabe o que vai acontecer, mas quem não gosta de um pouco de clichê na vida, não é mesmo?! Além disso, é um ótimo filme para levar os pequenos, eles vão se encantar pela narrativa, pela aventura e até pelas piadas mais bobas feitas no meio do filme.
Dolittle estreia nos cinemas brasileiros dia 20 de fevereiro. Assista o trailer e não perca!
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