Dora e a Cidade Perdida conseguiu trazer o desenho encantador, entusiasmado e educativo para as telas de cinema sem se tornar chato ou bobo.
Com direção de James Bobin (Alice Através do Espelho) e roteiro de Nicholas Stoller (Vizinhos 1 e 2), Dora e a Cidade Perdida conta com cenas engraçadas, uma fotografia vibrante e um roteiro que, apesar de óbvio, entrega o que promete sem problemas.
Dora é uma garota que mora na selva e que conhece muito bem cada cantinho dela. Por ser uma criança sozinha, com a companhia apenas de seu macaco Botas, ela costuma inventar canções e explorar todos os cantos para se divertir.
As coisas mudam de cenário quando seus pais, dois exploradores que buscam por uma cidade perdida há muito tempo, decidem mandá-la para viver com seu primo e seus tios na cidade grande. Enquanto Dora se habitua ao seu colégio, faz amizades e conhece melhor a vida urbana, seus pais estão correndo perigo por finalmente terem encontrado a cidade de ouro. É aí que Dora e seus amigos serão surpreendidos e precisarão fazer de tudo para salvar seus pais, antes que alguns mercenários descubram e roubem a tal cidade.
O mais legal de Dora e a Cidade Perdida é perceber que os realizadores entenderam que as crianças que acompanhavam o desenho cresceram, por isso o filme tem uma linguagem mais jovem, com romances, piadas e comportamentos adolescentes, mas sem perder o entusiasmo da Dora dos desenhos com o mundo.
E é assim que o filme conquista até mesmo os adultos, trazendo a essência de Dora para o mundo real e rendendo muitas cenas engraçadas e fáceis de assistir. Um ponto positivo é que Dora continua a ensinar muita coisa, não da mesma maneira que no desenho, mas através de ensinamentos ao longo do filme. Aposto que você não sabe como sair se estiver afundando em areia movediça, não é mesmo? Pois bem, assista ao filme e aprenderá 😉
Outro ponto legal para ressaltar é a atuação dos personagens, principalmente de Isabela Monet, agora conhecida como Isabela Merced (De Repente uma Família). A atriz consegue nos transmitir a essência de Dora, mesmo para que nunca viu o desenho, sem ser chata ou sem graça. Vale pontuar a atuação de Danny Trejo (Machete e Machete Mata) como Botas também. O ator não teve muito trabalho, mas em sua cena principal ele consegue arrancar muitas risadas. Assim como Eugenio Derbez (Homem ao Mar) que é carismático e cômico.
Michael Peña (Homem-Formiga) e Eva Longoria (Desperate Housewives) também estão muito bem em cena. São entrosados, funcionam bem como um casal e como pais. Os atores Madeleine Madden (Pequenique em Hanging Rock), Nicholas Coombe (Sol da Meia-Noite) e Jeff Wahlberg (Guerreiros do Futuro), que interpretam Sammy, Randy e Diego, também entregam o que prometem. Conseguem manter um entrosamento e funcionam juntos em cena.
Um ponto que não necessariamente é negativo, mas que me incomodou um pouco, foram os CGI`s do Botas e da Raposa. Eles destoam do cenário e são artificiais, então para os mais críticos, isso pode incomodar. E
Dora e a Cidade Perdida é um ótimo filme para ver com as crianças (ou até mesmo sem elas), entretém e diverte durante sua uma hora e quarenta minutos de rodagem. Então se você procura um filme leve, engraçado e fácil de assistir, aqui fica a nossa dica!
Deixe um comentário