O Halloween está para o americano assim como o Carnaval está para o brasileiro. É uma época em que podem se divertir, se fantasiar, colocar para fora o desejo de ser outro alguém. E Parque do Inferno (Hell Fest) retrata isso da maneira mais divertida possível.
A premissa é simples e interessante: um grupo de amigos resolve festejar o Halloween em um parque temático onde um serial killer mascarado agirá no meio de todos, afinal como distinguir um entre tantos mascarados? Como distinguir uma atuação teatral de funcionários do parque de um assassinato real num parque que promove o terror como diversão?
Por não ter pretensão alguma de ser o maior filme de terror de todos os tempos, Parque do Inferno acaba entregando mais do que o prometido. O diretor Gregory Plotkin constrói cenários perfeitos para intercalar sustos e diversão, entregando pequenos detalhes para que o espectador tente identificar quem é o verdadeiro assassino em meio a atores e manequins.
Em meio a rostos completamente desconhecidos, talvez você se recorde de Bex Taylor-Klaus (Cindy/Sin de Arrow), intérprete de Taylor, a jovem rebelde que acaba roubando a cena em meio aos demais atores. Aliás, o filme trata adultos como jovens adolescentes de personalidade irritante com atuações dignas de filmes B, o que de certa forma contribui para a falta de pretensão de grandiosidade do filme.
Se Parque do Inferno acerta ao construir cenas criativas para ação do slasher, por outro lado entrega cenas de completa estupidez e ingenuidade, como a clássica ocasião em que a garota sozinha persegue o assassino até se encontrar assustada em um local abandonado.
São problemas pequenos e que até poderão ficar em segundo plano graças ao mistério que ronda a identidade do serial killer e suas motivações, que calcados na última cena do filme prepara o caminho para uma quase certa sequência do filme.
Com um irrisório orçamento de pouco mais de US$ 5 milhões, não será tão difícil assim mascarar problemas de roteiro para entregar um novo terror divertido como Parque do Inferno.
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