Os lançamentos de agosto Intrínseca estão entre nós! O grande destaque é o lançamento de Sol da meia-noite, aguardado livro de Stephenie Meyer que se passa no universo de Crepúsculo.
Outro destaque do mês é o lançamento de Liberdade igual, de Gustavo Binenbojm, que marca a estreia do História Real, primeiro selo da editora. De Ann Patchett, A Casa Holandesa, lançado com exclusividade no clube do livro Intrínsecos em maio, narra o desmoronamento de uma família.
Em Cercado de idiotas, Thomas Erikson Erikson apresenta um método pioneiro para entender colegas de trabalho, amigos e familiares. A premiada jornalista Daniela Arbex lança sua primeira biografia, Os dois mundos de Isabel. De Nic Stone, chega ao Brasil o comovente Cartas para Martin. E, por fim, o livro de estreia de Kurt Vonnegut, Piano mecânico, ganha uma bela edição capa dura.
Confira os lançamentos de agosto Intrínseca
Sol da meia-noite
Um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos tempos, a saga Crepúsculo narra a icônica história de amor de Bella Swan, uma garota tímida e desastrada, que acaba de se mudar para uma pequena cidade do interior, e Edward Cullen, um rapaz misterioso que esconde um segredo: é um vampiro.
Até agora, os leitores conheceram essa trama pelos olhos de Bella. Aguardado há mais de uma década, Sol da meia-noite narra o nascimento desse amor pelo olhar de Edward, mergulhando em um universo novo, sombrio e surpreendente. No novo livro, Stephenie Meyer faz um retorno triunfal ao universo de Crepúsculo e nos transporta mais uma vez para Forks, convidando-nos a revisitar cada detalhe dessa história que conquistou milhões de fãs em todo o mundo.
Stephenie Meyer se formou em literatura inglesa na Brigham Young University. Estreou como autora com Crepúsculo, e a saga se tornou um best-seller internacional, vendendo mais de 160 milhões de exemplares. Com a enorme repercussão da série de livros, a escritora foi considerada pela revista Time uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Além de Crepúsculo, Lua nova, Eclipse e Amanhecer, Stephenie Meyer também publicou pela Intrínseca A hospedeira e A química. Ela mora com o marido e os três filhos no Arizona.
Liberdade Igual
Reflexões sobre o exercício das liberdades individuais no Brasil inauguram o selo História Real, da Intrínseca. Liberdade igual ajuda a entender, pelo viés das leis, algumas das discussões mais quentes no país: Facebook e política, humor e censura, o Estado laico, o direito ao próprio corpo, entre outros.
A liberdade é o atributo essencial da humanidade do homem. Escolher o próprio destino e construir a própria visão de mundo são elementos fundamentais do que significa ser humano. Mas, como viver é conviver, a liberdade deve ser igual, de modo que todos e cada um possam ser livres à sua maneira. Somos igualmente livres para sermos diferentes, navegando ao sabor de nossas circunstâncias individuais e coletivas. Liberdade igual reúne diversos ensaios, em que Gustavo Binenbojm — que defendeu perante o STF causas como a da liberação de biografias não autorizadas e a derrubada da censura ao humor e à crítica jornalística em período eleitoral — analisa diferentes manifestações do exercício do direito de escolha no Brasil.
Gustavo Binenbojm é professor titular da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), com mestrado e doutorado pela mesma instituição e o título de Master of Laws (LL.M.) pela Yale Law School (Estados Unidos). Como advogado, notabilizou-se pela defesa de causas ligadas à liberdade de expressão perante o Supremo Tribunal Federal, como a que liberou as biografias não autorizadas e a que derrubou a censura ao humor e à crítica jornalística em período eleitoral.
A Casa Holandesa
No fim da Segunda Guerra Mundial, Cyril Conroy conjuga sorte e um investimento fortuito para dar início a um negócio de sucesso que vai tirar sua família da pobreza. Sua primeira compra é a Casa Holandesa, um imóvel luxuoso no subúrbio da Filadélfia, nos Estados Unidos.
Mas o casarão, que deveria ser uma agradável surpresa para sua esposa, acaba fazendo com que ela abandone o marido e os dois filhos. Danny, o mais novo, narra a história da família e de como ele e a irmã – a amarga, brilhante e confiante Maeve – são expulsos pela madrasta da casa onde cresceram. Ao serem jogados de volta para a pobreza, os irmãos descobrem que só podem contar um com o outro e que esse laço inabalável será o norte da vida de ambos.
Ann Patchett é autora de oito romances e três obras de não ficção. Venceu o prêmio PEN/Faulkner, o prêmio England’s Orange e o prêmio de Livro do Ano do Book Sense, além de ter sido nomeada pela revista Time uma das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo. Sua obra foi traduzida para mais de trinta idiomas. É coproprietária da livraria Parnassus Books, em Nashville, Tennessee, onde vive com o marido, Karl, e o cachorro do casal, Sparky.
Cercado de Idiotas
Muitas vezes, uma reunião de trabalho pode explicar como as pessoas funcionam. Sempre tem aquele que se considera o único que sabe o que está falando. Ou o sujeito que desvia do assunto e conta uma história sem fim. Há também os que ficam em silêncio, morrendo de medo, e aqueles que se enterram sob uma avalanche de planilhas.
Você certamente se identificou ou conhece alguém assim. Após uma entrevista com um empreendedor convencido de estar “cercado de idiotas”, Thomas Erikson se dedicou à missão de entender como as pessoas funcionam e por que é tão difícil desenvolver uma conexão com certos tipos de indivíduos. Em Cercado de idiotas, o autor traz um método de avaliação baseado em quatro tipos de personalidade — vermelho, amarelo, verde e azul. Ao compreender com funciona cada cor, você vai aumentar seu autoconhecimento, aprimorar suas habilidades sociais, mediar conflitos com confiança e tirar o melhor das pessoas com quem convive. Com dicas sobre linguagem corporal e comunicação escrita, Cercado de idiotas auxilia o leitor a entender as pessoas à sua volta, inclusive aquelas que parecem estar além da compreensão.
Thomas Erikson é especialista em comunicação. Nas últimas duas décadas, treinou mais de cinco mil executivos para serem líderes melhores e mais eficientes. Além de Cercado de idiotas, é autor de Cercado de psicopatas e Cercado de péssimos chefes, que também serão publicados pela Intrínseca.
Os Dois Mundos de Isabel
Nascida no interior de Minas Gerais, em 1924, Isabel Salomão de Campos desde pequena mostrou ser diferente. Aos 9 anos, via e ouvia coisas que não conseguia explicar e, aos 14, conseguiu sozinha a autorização do prefeito de sua cidade para criar uma escola para os filhos dos colonos. A professora seria ela própria.
Foi no começo da vida adulta que Isabel teve um entendimento mais amplo da sua vocação, dando início a um longo processo de aprendizado no espiritismo. Sua vida foi entremeada ainda pelos desafios do casamento e da criação dos filhos, além da luta contra o preconceito religioso e contra a invisibilidade imposta às mulheres. Obstinada, fundou a Casa do Caminho, um centro não só de celebração da sua fé, mas que realiza um extenso trabalho voltado a crianças e famílias em situação de vulnerabilidade social. Os dois mundos de Isabel é a primeira biografia escrita pela premiada jornalista Daniela Arbex.
Daniela Arbex é autora do best-seller Holocausto brasileiro, reconhecido como Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). O livro foi ainda adaptado para documentário pela HBO. Em 2015, lançou Cova 312, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Livro-Reportagem (2016). É seu também Todo dia a mesma noite, livro de 2018 que narra a história não contada do incêndio na boate Kiss. Daniela foi eleita a melhor repórter investigativa do Brasil em 2020 pelo Troféu Mulher Imprensa e tem ainda outros 20 prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três prêmios Esso e o americano Knight International Journalism Award. Foi repórter especial do Jornal Tribuna de Minas por 23 anos e atualmente dedica-se exclusivamente à literatura.
Cartas para Martin
Justyce McAllister é um garoto de dezessete anos com um futuro brilhante pela frente. No entanto, um episódio de violência policial traz à tona que a distância entre ele e seu futuro é quase um abismo. Porque Justyce é negro, e isso significa que, muitas vezes, é julgado pela cor de sua pele.
Na tentativa de compreender sua identidade e seu lugar na sociedade, ele decide escrever cartas para Martin Luther King Jr., um dos mais importantes ativistas políticos pelos direitos dos negros, morto em 1968. Em Cartas para Martin, o comovente livro de estreia de Nic Stone, vemos Justyce passar pelos desafios da adolescência, se entender como um jovem negro e encarar o racismo que tanto afeta sua existência.
Nic Stone é uma das vozes mais celebradas da literatura jovem atual. Seu romance de estreia, Cartas para Martin, foi best-seller do The New York Times e lhe rendeu sucesso internacional. Nascida e criada em um subúrbio de Atlanta e formada na Spelman College, foi aos vinte e três anos, numa temporada em Israel, que descobriu sua verdadeira vocação: contar histórias. Tendo crescido em contato com uma gama diversa de culturas, religiões e contextos sociais, seu maior objetivo é trazer essas diferentes vozes para seu trabalho.
Piano Mecânico
O livro de estreia da carreira de Kurt Vonnegut narra uma sociedade distópica dominada por máquinas, engenheiros e gerentes. Do lado dos privilegiados, o doutor Paul Proteus leva uma vida confortável, até que a visita inesperada de um inquieto e inconformado ex-colega de engenharia promove um abalo em suas percepções.
De consequências a princípio somente íntimas, essas mudanças logo se transformam em uma ameaça a toda a estrutura que o cerca. Mais do que uma crítica à automação e ao progresso desenfreado das tecnologias, Piano mecânico é um livro sobre o desconforto inerente que toda estrutura social causa ao homem moderno. Escrito logo após a publicação de 1984, livro pelo qual Vonnegut admitiu ter sido fortemente influenciado, a obra compartilha com Orwell a ansiedade do pós-guerra e o medo de que, em tempos de paz, as nações venham a se submeter a níveis potencialmente paranoicos de controle social.
Kurt Vonnegut nasceu em Indianápolis em 1922. Estudou nas universidades de Chicago e do Tennessee. Piano mecânico, seu primeiro romance, foi publicado originalmente em 1952 e desde então ele escreveu muitos outros, entre eles: As sereias de Titã (1959), Mother Night (1961), Cama de gato (1963), God Bless You, Mr. Rosewater (1965), a coletânea de contos Welcome to the Monkey House (1968), Matadouro-Cinco (1969), Café da manhã dos campeões (1973), Slapstick, or Lonesome No More! (1976), Jailbird (1979), Deadeye Dick (1982), Galápagos (1985), Bluebeard (1987) e Hocus Pocus (1990).
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