Para os fãs de Love, Simon, o filme fofíssimo de Greg Berlanti, acabou de sair nos Estados Unidos, pela Hulu, a série derivada Love, Victor, que provavelmente será traduzida aqui no Brasil como Com amor, Victor.
A série é produzida pela 20th Century Fox Television e se passa no mesmo universo de Simon, que por sua vez, para quem não sabe, é uma adaptação do livro Simon vs. the Homo Sapiens Agenda (em inglês), escrito por Becky Albertalli. Os produtores de Love, Victor são Isaac Aptaker e Elizabeth Berger, que também escreveram o filme.
No elenco, além do retorno de Nick Robinson, o Simon, que é também um dos produtores e o narrador da série, temos Michael Cimino como o protagonista, James Martinez, Isabella Ferreira, Johnny Sequoyah, Bebe Wood, George Sear, Anthony Turpel e Mason Gooding.
Love, Victor conta a história de um jovem que se muda para Geórgia e começa a estudar em Creekwood High, a escola em que Simon também estudava. Ele acredita esperançosamente que a sua vida está prestes a mudar, já que a cidade parece muito mais progressista do que a sua antiga, no Texas. Victor decide escrever para Simon e contar a sua história em um diálogo que permeia toda a trama, com o amigo tentando ajudá-lo da melhor forma possível.
O protagonista, diferente de Simon ainda está tentando se descobrir, além de descobrir a sua própria sexualidade. Ele se vê atraído por uma de suas colegas de classe, Mia, uma excelente aluna, que passa por alguns problemas em casa devido à ausência de sua mãe, e Benji, um colega de trabalho que também é gay e namora. Para completar, ele ainda precisa lidar com problemas de todo adolescente normal, como os segredos de sua família, que com o tempo acabam se revelando.
Victor tem mais algumas dificuldades para assumir sua sexualidade, sendo mais novo que Simon e com uma família mais conservadora, apesar de muito amorosa e presente. Um forte exemplo é a visita do avô, que julga até mesmo o irmão mais novo do protagonista, por brincar com brinquedos considerados pela sociedade como “de meninas”.
O mais interessante da série é que os espectadores vão conseguir facilmente se identificar com os problemas de Victor, já que explorar essa sexualidade pela primeira vez pode ser muito assustador, bem como o medo de ser definido apenas por esse aspecto, quando os jovens ainda estão tentando descobrir muito mais sobre si mesmos.
O time de escritores e pessoas que trabalharam para desenvolver a série também contou com muitas pessoas LGBTQIA+ que puderam trazer seu ponto de vista para o enredo. E apesar de não parecer uma série muito disruptiva para essa época em que vivemos, ela é muito necessária. Victor é um protagonista gay, que mostra que seu enredo vai muito além dessa característica. Ele comete erros como todo adolescente, independente de sua sexualidade.
É refrescante assistir Love, Victor e nos depararmos com uma visão fora da heteronormatividade a que estamos acostumados, ao mesmo tempo em que o protagonista ainda representa uma minoria latina, diferente de Simon.
Infelizmente, a série ainda não tem uma estreia confirmada no Brasil. Podemos apenas supor que ela chegará no Amazon Prime, que firmou uma parceria com o Hulu para alguns lançamentos e é o canal oficial das produções da Disney, até a chegada do streaming Disney+.
https://www.youtube.com/watch?v=uh-IaEaEdE0
E você, já viu Love, Victor? Comente aí e deixe sua sugestão.
Quer saber mais sobre séries? Inscreva-se em nosso canal do YouTube.
Deixe um comentário