Run é a nova série de comédia que estreou ontem na HBO, dia 12 de abril, escrita e produzida por ninguém menos que Vicky Jones (Killing Eve). Em episódios curtos, de meia hora, os atores Merritt Wever e Domhall Gleeson, vivem Ruby Richardson e Billy Johnson, namorados da época da faculdade que possuem um pacto, quando qualquer um dos dois mandar uma mensagem escrito “Run” (corra em inglês), eles devem ir ao encontro um do outro, não importa onde estejam. É isso que acontece nesse primeiro episódio.
Nos primeiros minutos de Run, Ruby atende o celular, seu marido pergunta se ela estará na hora do almoço, se vai poder receber uma entrega em casa, ela fala em praticar Yoga, porque acabou de comprar um novo tapete, coisas típicas da vida de uma dona de casa suburbana, mas também entediantes (como transparece sua própria cara), até que a fatídica mensagem muda tudo.
Nesse momento, parece que estamos em um filme de terror, sua respiração fica ofegante, seus batimentos cardíacos acelerados. Ela está sendo perseguida? Ela tenta escapar por qualquer um dos lados do carro, mas está presa por falta de espaço para sair no estacionamento. Ela, então, desiste e responde com outro “RUN”, acelera até o aeroporto enquanto tenta justificar suas ações para o marido através de uma mensagem qualquer.
A série Run promete muito, promete ser uma comédia romântica muito diferente, e parece estar cumprindo, pelo menos nesse primeiro episódio. Nenhum dos personagens é um príncipe encantado ou uma princesa a ser resgatada, ambos têm seus problemas e estão de alguma forma fugindo de suas vidas. A criadora ainda disse que pretende explorar a intimidade de um casal e os sentimentos envolvidos nesse reencontro/fuga.
De acordo com Vicky Jones, a ideia da Run surgiu trabalhando muito tempo com Phoebe Waller-Bridge (que também terá um personagem na série) e a piada interna que elas tinham de que se uma delas estivesse em uma situação, que não queria estar, deveriam sussurrar uma para o outra “run” e elas pegariam em suas mãos e correriam para longe daquilo.
Eu como grande fã que sou da criadora e de Phoebe Waller-Bridge posso dizer que o episódio foi muito bom, trazendo muita sensualidade na interação dos dois personagens, que são constantemente observados ou interrompidos por outras pessoas do trem onde estão indo rumo a lugar algum, ou até o momento não sabemos onde. A construção da tensão faz com que você não veja a hora de ter um novo episódio para acompanhar. Mas assim como o título, tudo passa rápido. Poderão os personagens reaver o passado e correr para longe de suas vidas atuais?
https://www.youtube.com/watch?v=x9gnW8TAP2U
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