Brincando com Fogo é aquela típica comédia sessão da tarde, feita para toda a família se divertir. E o legal é que o longa sabe disse e não tenta ser mais do que isso, entrega o que promete e cumpre com todas as expectativas.
John Cena interpreta o disciplinado superintendente de bombeiro Jake ou Supe como é mais conhecido, que lidera um pelotão de homens e que tem o sonho de se tornar Comandante. Até que em um determinado dia ele resgata três crianças em um incêndio e, por conta de uma tempestade forte, decide deixá-las dormindo por alguns dias em sua quartel, até seus pais chegarem para buscá-las.
Nesse meio tempo, Jake e seus homens passam por poucas e boas com as crianças que só aprontam. Assim como o “quase” relacionamento amoroso de Jake, a pesquisadora Amy (Judy Greer), que também fica envolvida com os pequenos e se apega a eles. O que eles não sabem é que as crianças tem um segredo e que isso pode estragar o sonho de Jake que está prestes a tornar realidade, já que o atual Comandante, Richards, lhe oferece a vaga.
Vemos cada uma delas tendo seu pequeno arco a ser desenvolvido ao longo do filme, seja na figura da irmã mais velha interpretada pela atriz Brianna Hildebrand, seja Will (Christian Convery) o irmão do meio, e a caçula Zoey (Finley Rose Slater) viciada em Meu Pequeno Pônei.
Tudo vira um caos quando eles decidem comemorar (realmente) o aniversário da criança mais nova. O atual Comandante aparece no quartel e Jake precisa explicar o que é tudo aquilo para não perder a vaga.
Brincando com Fogo é uma comédia no estilo Um Tira no Jardim de Infância misturada com De Repente Uma Família. Vale a pena assistir com a família e se divertir. John Cena não é o melhor o ator do mundo, mas consegue fazer rir.
O ponto alto é o ator Keegan-Michael Key, que interpreta Mark, não tem uma cena que ele aparece que você não pare de rir. Ele consegue cativar, assim como seus colegas, John Leguizamo que faz o Rodrigo e Tyler Mane que é o Axe. A pequena Zoey também ganha o coração com seu sorriso e seus gritos estridentes, assim como suas cenas divididas com Axe.
O filme se destaca pelo momento de fraqueza de um personagem que, em sua naturalidade, não tinha o costume de chorar. Bem como ensina princípios de união e alegria em família.
Brincando com Fogo não é o melhor filme do mundo, mas é cativante e vale a pena para dar algumas risadas e passar um tempo em família.
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