Angry Birds 2 chega aos cinemas hoje, mesmo dia da estreia de Coringa (Joker), quem sabe até como um contraponto para quem preferir por uma opção mais leve e descontraída para curtir ao lado dos filhos.
Na sequência do longa animado de 2016, os já não tão raivosos pássaros precisam se unir aos engenhosos porquinhos verdes para enfrentar uma ameaça que ameaça seus lares.
Numa tentativa de emular filmes de equipes de super-heróis, a equipe conta com um especialista em cada área, o velocista, o engenhoso, o líder, tudo é feito para lembrar obras de “super equipes” que fizeram sucesso recentemente. Nada de errado, mas a forma como tudo é construído é rasa demais e não surpreenderá nem mesmo a criança de 10, 11 anos.
Se isso não lhe incomodar, então a diversão é garantida (independente de sua idade). As referências a cultura pop estão por todo o longa, de camiseta do Nirvana ao livro Crazy Rich Avians (uma paródia do livro Crazy Rich Asians, que deu origem ao filme Podres de Ricos).
A trilha sonora, embora pareça encaixar um grande hit a cada cena de maneira até desnecessária, encaixa bem com as situações e serve para divertir ainda mais em determinados momentos.
Mas o ponto alto do longa é o design. É perceptível o avanço gráfico em relação ao primeiro longa, a textura e design dos personagens, deixando-os mais caricatos e amigáveis.
Angry Birds 2 é um filme projetado especialmente para crianças mais novas, mas que irá arrancar gargalhadas até mesmo das crianças de 30 e tantos anos, graças também ao excelente trabalho de dublagem de Marcelo Adnet, Fábio Porchat e Guilherme Briggs.
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