A série Dead to me foi traduzida no Brasil como Disque Amiga para matar, uma tradução tão ruim que às vezes é difícil de querer começar a ver. Nesse post eu te dou 5 razões para ver essa comédia maravilhosa, que vem surpreendendo cada vez mais, com uma segunda temporada ainda bem melhor do que a primeira. Já adianto que a série nada tem a ver com o título, não, não tem nenhuma matadora de aluguel na trama.
Mulheres fodasticamente fodas, como diria uma delas
Desculpe o palavreado, mas é preciso dizer, traduzindo os muitos “fucks” nos diálogos da série. Além de ter sido criada por uma mulher, a Liz Feldman (2 broke girls), Disque Amiga para Matar conta a história de duas outras mulheres que se encontram e começam uma amizade após alguns acontecimentos ruins em suas vidas: Jen está tentando superar a morte de seu marido, que foi atropelado sem ser socorrido e Judy, a separação com seu ex-noivo e diversos abortos.
Jen e Judy são tudo, menos sexo frágil. Elas resolvem seus problemas sem a ajuda de nenhum homem, que inclusive acabam mais atrapalhando do que ajudando. Os homens da série ficam sempre em segundo plano e são ainda alvo de críticas para a série, como pessoas privilegiadas, que conseguem sair ilesos de todos os problemas. Alguns deixam o espectador até com um certo ódio.
Romance na medida certa
Como as mulheres são os grandes focos de Disque amiga para matar e elas têm problemas mais importantes a tratar, o romance fica em segundo plano, sendo então, uma ótima série para quem já está de saco cheio de ver histórias bobinhas de amor.
Existem casais se formando, mas sempre com algo na trama que não favorece o romance e, ao contrário do que normalmente nós vemos nas séries e nos filmes, os homens são muito mais carentes e vulneráveis a relacionamentos.
Sarcasmo e humor ácido
Quem não gosta de um bom humor sarcástico, aquela piada que envolve morte… Se você acha desnecessário está na lista errada. Disque amiga para matar é engraçada até para tratar do atropelamento do marido de Jen. Ela inclusive é a protagonista de grande parte das piadas, com um toque sisudo e sem exprimir uma risada no rosto em seus ataques de raiva. Os risos são garantidos, mesmo que seja aquele no cantinho da boca, e nos lembram que às vezes é melhor rir para não chorar.
Atores incríveis
Para fazer valer tudo o que já dissemos, o elenco é essencial e ele é tão realista em suas ações que você passa acreditar que aquelas personalidades é realmente deles, sem nenhuma interpretação.
Christina Applegate, a Jen, já é muito conhecida no cinema pelo público, e no mundo das séries já recebeu cinco indicações ao Emmy Award, ganhando em 2003 como atriz convidada de Friends. Junto com ela temos a atriz que interpreta a Judy, Linda Cardellini, que ficou conhecida como a Velma no filme Scooby-Doo e a Lindsay Weir do seriado Freaks and Geeks. Em 2013, ela ainda foi indicada ao Emmy, como atriz convidada de Mad Men.
Junto com as atrizes, a série conta com o ator James Marsden, conhecido por ter interpretado Scott Summers nos filmes X-Men e também Teddy Flood, da série Westworld, da HBO.
Episódios curtos e com suspense ao final de cada um
Por fim, a série Disque amiga para matar é a série ideal para ser maratonada, ainda mais nessa quarentena, porque tem episódios curtos, de em média 30 minutos e apenas duas temporadas, de 10 episódios cada. A última acabou de sair na Netflix e já fez um grande sucesso.
Se você começar não vai querer parar, já que cada episódio termina com algum mistério ou revelações bombásticas.
Confira o trailer da primeira temporada:
Confira o trailer da segunda temporada:
Você pode assistir as duas temporadas no Netflix.
E você, já viu Disque amiga para matar? Comente aí e deixe sua sugestão.
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