Em filmes de catástrofe, o mundo já acabou várias vezes, mas ele sempre ressurge no final, como se fosse a própria natureza nos aconselhando a cuidar melhor do nosso planeta. Em meio às inúmeras discussões político-sociais pelas quais estamos passando, a maioria delas por causa do coronavírus, você já deve ter se deparado na sua página de memes favorita com a seguinte imagem:
Todo filme de catástrofe começa com cientista sendo ignorado?
Pessoas segurando cartazes com essa mesma mensagem aparecem em vários lugares, inclusive em outras línguas, o que nos leva a crer que a ideia já é meio generalizada. É muito positivo que as pessoas valorizem os cientistas nesse momento, principalmente considerando a era do obscurantismo em que nos inserimos nos últimos anos.
Embora não seja verdade que “todo filme de catástrofe” comece de fato assim, é verdade que em muitos deles isso acontece. Por isso, preparamos essa lista para você que precisa ficar em casa neste momento difícil se divertir. Só um conselho: não leve tão a sério os enredos, de fato eles podem se tornar realidade um dia, mas a princípio ainda estamos longe do pior cenário de um filme de catástrofe. O melhor que podemos fazer agora é ficar em casa e esperar.
O dia depois de amanhã
Jack Hall (Dennis Quaid) é um climatologista que apresenta estudos feitos no Polo Norte a um grupo de governantes de alguns países. Segundo suas pesquisas, o mundo está prestes a experimentar uma virada brusca no clima, devido à alteração de uma corrente marítima, o que pode congelar todo o Hemisfério Norte do planeta. Ninguém dá ouvidos a ele até que os eventos começam a acontecer.
No meio disso tudo, o filho de Jack, Sam (Jake Gyllenhaal), viaja para Nova York para uma competição entre escolas, ao lado de seus amigos. A relação entre pai e filho não era das melhores, mas sabendo que Sam corria perigo, Jack junta um grupo para ir ao resgate do filho (e das outras pessoas que podem ter sobrevivido ao congelamento do continente inteiro).
É um ótimo exemplo de filmes de catástrofe, que rendeu uma bilheteria estrondosa na época. Talvez hoje a linguagem dele seja meio clichê, mas certamente ainda agrada muita gente.
Disponível no Telecine Play.
Terremoto: a Falha de San Andreas
O sismólogo Lawarence Hayes e seu assistente Kim Park descobrem uma falha geológica desconhecida prestes a se romper, que gera um terremoto de magnitude 7,1. Então ele tenta alertar a todos para uma sequência de terremotos que está por vir. Aqui o problema não é que as pessoas o ignoraram, mas demoraram um pouco para agir (até porque ele avisou em cima da hora e terremotos são difíceis mesmo de prever).
O enredo principal acompanha o piloto de helicóptero dos bombeiros Ray Gaines (The Rock), sua filha e sua ex-mulher (agora casada com um homem bem menos corajoso), que no meio da sequência de eventos catastróficos se unem novamente para poder sair da cidade de Los Angeles, que está literalmente ruindo e se separando do continente em um ritmo acelerado.
Filmes de catástrofe e The Rock significam muita ação e peripécias impossíveis, tudo isso com uma alta dose de tensão.
Disponível no Prime Video e na Netflix.
O Inferno de Dante
Harry Dalton (Pierce Brosnan) vai a uma pequena cidade para investigar a atividade sísmica e descobre que o vulcão considerado extinto está prestes a entrar em erupção. Acontece que, contrariando qualquer senso de humanidade, o chefe dele ordena que a notícia não seja divulgada, para não alarmar as pessoas.
Dalton se junta à prefeita da cidade, Rachel Wando (Linda Hamilton) e os dois correm contra o tempo para salvar as pessoas e alertar sobre a erupção iminente. Esse é um daqueles filmes de catástrofe bem clichês, mas que garante alguma diversão.
Disponível no Telecine Play e no Prime Video.
Jurassic Park
Não é exatamente um representante dos filmes de catástrofe, como os outros da lista, mas vale a pena ser lembrado em um quesito. Em toda a franquia, desde o primeiro de 1993 até o último lançado em 2018, os cientistas alertam para o perigo de se reviver animais de outras eras geológicas, o que pode alterar os ecossistemas e ameaçar a humanidade.
A história começa quando o bilionário John Hammond (Richard Attenborough) decide aproveitar seu fascínio por dinossauros e seu dinheiro para construir um parque dos dinossauros em uma ilha. A ideia dele, obviamente, era manter os animais controlados para que as pessoas pudessem pagar pra ver, mas, como previram os cientistas, os animais revivem seus instintos primitivos e saem na caça dos humanos (e de tudo que se mexe).
Os filmes podem ser encontrados na Netflix.
2012
Esse é um dos filmes de catástrofe da lista em que os cientistas não são ignorados, pior ainda: eles não divulgam as pesquisas por ordem dos governos, que querem construir arcas para salvar alguns poucos privilegiados. Só um louco conspiracionista (Woody Harrelson) tem ideia do que a Terra vai sofrer algumas erupções vulcânicas simultâneas que vão alterar completamente o clima e o desenho dos continentes.
Um escritor e motorista de limusine, Jackson Curtis (John Cusack) está lá vivendo sua vida normal, separado da esposa (algo que aparentemente é comum nesses filmes) e leva os filhos para o parque de Yellowstone, onde ele fica sabendo das profecias do apocalipse maia, e aí os eventos catastróficos começam a acontecer pelo mundo. Jackson e seu grupo correm feito doidos para conseguir entrar nas arcas e se salvar.
Disponível na Netflix.
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